Como é tratada a mielopatia hepática?

  Um doente sofreu de mielopatia hepática há um ano e meio, incapaz de andar e com um grande baço. Após duas embolizações esplénicas, regressou ao autocuidado e voltou a agravar-se na última semana. O TAC do paciente mostrou: cirrose, pequena veia portal com trombo interno, formação de circulação colateral e manifestações de embolização pós-esplénica.  Análise: Aumento da pressão portal após cirrose, alargamento da veia portal primeiro e alargamento do baço. O baço aumentado reduz o fluxo sanguíneo para a artéria hepática e agrava a isquemia hepática, pelo que o aumento progressivo do baço forma um círculo vicioso com a progressão da cirrose. O aumento da pressão portal causa danos na veia portal e a formação de trombos. A veia portal é fina e a circulação colateral é formada, pelo que a redução do fornecimento de sangue à veia portal e a progressão da cirrose também formam um círculo vicioso.  Em resumo: a esplenomegalia cirrótica deve ser tratada cedo para impedir a ocorrência e o desenvolvimento do ciclo vicioso. O tratamento da esplenomegalia tem o potencial de aliviar a mielopatia hepática.

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